דע לפני מי אתה עומד - (Da'a lipheney miy 'atah 'omed) Saiba diante de quem tu estás.

VERDADE BÍBLICA

Yeshua disse: Não penseis que vim destruir a Torah (Lei) ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumprí-los. (Mt 5.17)

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terça-feira, 30 de março de 2010

Adrasteu IV

Júpiter: Por que este é o teu nome e que nenhum mortal, além de ti, se atreveria a se achegar a mim com tanto ímpeto. Vejo que já chegaste a um estágio que não temes mais a mim nem a Juno. Ou será que ainda a temes? Queres que a chame à minha presença...
Mulher: Vejo que como todo tirano te comprazes em infundir o terror. Como disse, não aprendeste nada.
Júpiter: Isso é para os mortais.
Mulher: Miserável Júpiter. Não és de modo algum digno dos homens!
Júpiter: E eles o são de mim?
Mulher: Não. Por que tu não és deles! Em ti está a causa, não neles. Olha e veja, como a tua interferência em suas vidas só lhes trouxe desditas. Tome o meu caso como exemplo. Tua paixão por mim levou-me ao desterro, vagar por terras estrangeiras sem descanso, além da perseguição que sofri por tua esposa, Juno, que enciumada não permitiu um momento de descanso desde que te aproximaste de mim.
Júpiter: Tu foste minha paixão, minha amante e mulher; tivemos filhos e agora te queixa do que escolheste?
Mulher: Que escolha eu fiz? Se não a tua!
Júpiter: Acaso, vós mortais sois livres? Não andais vós debaixo do jugo das potestas? Tu somente seguiste o que está estabelecido desde o início.
Mulher: Desse modo, tu dizes que somos apenas instrumentos sem vontade nas mãos das potestades? Então, ignoras que o teu futuro se entrelaça com o nosso? Ou prefere desconsiderar que um homem haverá de te derrotar?
Júpiter: Prefiro destruir a todos antes que isso ocorra.
Mulher: Tu não podes, ó Júpiter, por que teu futuro está traçado, pelos teus atos.
Entram o Poder e o Destino
Júpiter: vejo que vós agora sois companheiros.
Poder: Talvez. E acrescento que boas relações equivalem a bons negócios!
Júpiter: O que seriam os bons negócios para ti, ó Poder?
Poder: Aqueles que me comprazem, ó excelentíssimo Júpiter.
Júpiter: E para ti Destino?
Destino: É o mesmo que todos buscam, satisfazer suas necessidades. E tu, ó Júpiter, como definirias bons negócios?
Júpiter: A destruição dos meus inimigos.
Mulher: Destruição e inimigos andam sempre de mãos dadas. Tu produziste os dois.
Júpiter: Silenciar-me-ei antes tal sentença.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Adrasteu III

Reaparece a Mulher
Mulher: Vejo que o embate final está próximo, que a balança há de pender para um lado e que o poder sobre os ombros do vencedor se aninha. E tu, ó Júpiter, estás abatido sem ao menos teres participado da batalha; parece que à medida que chega o dia fatídico, tu te mostras fraco e não vocifera como quem defende uma causa com fervor, a tua própria causa, pois demonstras teres entregues o império antes de esboçar qualquer reação. Vamos, esforça-te! Ao menos para cumprir de modo digno o teu fado, o qual inexorável que é, acontecerá. No entanto, viva-o com dignidade; isso espera o teu adversário: aquele que não é potestade nem homem: um hibrído que guerreará contra ti e os teus semelhantes e na força da sua vontade prevalecerá conseguindo o domínio sobre o Olimpo!
Júpiter: Ó que horro! O que me dizes não sucederá! de modo algum o Olimpo estará em mãos mortais. Permanecerá ele em meu poder ou nunca será entregue a esse ser abjeto. Entretanto,...
Mulher: O que foi predito acontecerá. No entanto, atenta para o que falei. Não disse que o ser era mortal, apenas enfatizei a sua natureza: não é potetasde, nem homem. Porém, calar-me-ei, revelar algo a mais acerca do teu rival não cabe a mim, mas somente àquele em que há o poder para isso: Prometeu.
Júpiter: Mas, ele odeia-me...
Mulher: Pensas, tu, como os tiranos. Põe-te no lugar do oprimido e verás que este não possui motivo algum para devotar a ti, seu detrator nada além do que o ódio. Acaso, quem está sob o jugo de um déspota pode ter outro sentimento? Vejo que não aprendeste nada durante o governo de Saturno, a não ser imitar-lhe nas suas obras.
Júpiter: Esta não é a herança dos filhos?
Mulher: Parece que sim. Entretanto, não podem eles escolher outro caminho ou estarão fadados a realimentarem o trabalho que os seus pais realizaram?
Júpiter: Talvez, possam Io, porém as exigências do poder e o receio de perdê-lo ocasionam suas ruínas.
Mulher: Por que me chamas por este nome?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Adrasteu II

Destino: Júpiter, o Tártaro é o lugar onde está a maioria dos teus adversários, como fizeste a eles assim será feito a ti. Mas, larga o temor, pois já está realizado o que ainda não é. Sua ida a ele é inexorável.
Júpiter: O que está feito, está feito.
Surge a Mulher
Mulher: Saúdo-te, ó tirano, que está prestes a desaparecer. Com violência fundaste o teu império, por ela o perderá. Acaso, pensavas que a força produz algum direito, alguma garantia? Não vias que ao exercê-la contra o Saturno, estarias reservando para ti uma força superior a que empregaste contra o poder constituído? Ou ignoravas que todo tirano...
Júpiter: Cala-te, vil mortal, pois com os meus raios posso reduzir-te a nada! Quem pensas que és mulher para falar assim ao grande Júpiter? Eu que quase destruí a tua espécie, o que momentaneamente aliviaria o peso sobre Atlas, se não fosse a intervenção de Prometeu, agora não me estaria mostrando tua arrogância.
Mulher: Por que calaria aquela que, em silêncio, vagou pelo mundo, sem pai, ausente de sua pátria e tendo por companhia apenas o medo, a solidão e a perseguição? Existe algum medo que possa ainda me atingir? Teus raios e tuas ameaças não surtem efeito, porque como mortal já sofri todas as ameaças, Juno, tua esposa, é conhecedora disso. Então, não fecharei a minha boca, pelo contrário, sentirei o sabor da derrota das potestades, sorverei o seu gosto e folgarei, porque o meu vingador está próxmo a ti.
Destino: Mulher, cala-te, para não revelares ao tirano o que ainda não convém.
Mulher(saindo): Tens razão Destino, mas a proximidade da libertação me excita os sentidos, porém, devo conter-me.
Retorna o Poder
Poder: Que tens, ó Júpiter? Não conseguiste boas notícias do acorretando? E, quem é este ao teu lado?
Júpiter: Pergunta e mais perguntas, porque não me trazes soluções?
Poder: Porque não compete a mim esta tarefa. Tão-somente represento aquele que me detem. Tu, por enquanto...
Destino: Eu, o Destino, digo que boa é tua palavra, ó Poder, e te põe no seu devido lugar: não tomas partido de quem quer que seja, apenas o serve.
Poder ( com o braço nos ombros do Destino): Verdade, não tomo partido de ninguém, apenas sirvo ao vencedor.
Destino: Ou ao contrário: se serve dele.
Poder: São tuas estas palavras...
Júpiter: Junte-se a mim, ó Poder, e com meus aliados defendamos a minha causa! Que estou falando! Tu te portas com neutralidade enquanto os loucos lutam por ti. Não podes escolher um lado, apenas serví-lo, se mantém a conquista. Então, concluo que tu és escravo.
Poder: Que todos, mortais e imortais, cobiçam. Lembra-te das palavras do Destino, elas definem minha natureza.

terça-feira, 23 de março de 2010

Adrasteu I

Personagens.
Poder
Júpiter
Mercúrio
Coro
Destino
Mulher
Guerra, Morte e Violência (sem fala;acompamham o Poder em todas as cenas)
No Monte Olimpo
Poder: Por que estás assim? Acaso não dominas sobre o Olimpo? Faço estas perguntas porque vejo em teu rosto o temor.
Júpiter: Vês, a grande vitória que tive sobre meu pai! De como tomei o seu lugar, mas...
Poder: Mas, o que? Ó grande Júpiter!
Júpiter: As predições daquele sentenciado perturbam-me. Será o meu destino semelhante ao do meu pai? Mandei meu emissário ao sentenciado, e ele não lhe deu a resposta que eu queria.
Poder: Então, por isso te fadigas?
Júpiter: Sim, e vejo a realidade que somos semelhantes aos humanos, nas paixões e incertezas do destino. E, às vezes em minhas inseguranças quanto ao que diz Prometeu acerca de mim e do meu futuro, se não somos criações de seres finitos que tanto desprezo.
Entra Mercúrio
Júpiter: Que fazes aqui? Será que trouxeste outra resposta de Prometeu? Ou vieste somente para ver a obra que a mensagem anterior fez em meu ser?
Mercúrio: Ó grande Júpiter, não te ires contra o portador da mensagem, pois ela não é de sua autoria, mas somente uma carga pesadíssima imposta a mim. E acaso o Olimpo esta cerrados aos outros iguais a ti?
Aparece o Coro
Vede o desespero daquele que pensava ter para sempre o império. Olhai o horror em suas palavras de incerteza do futuro, ou melhor, ante o inevitável futuro, pois será desarraigado do poder e outro tomará o seu lugar. Também, prestai atenção na arrogância de Mercúrio ao responder ao seu pai, porque impensável seria isso se Júpiter não estivesse tão conturbado.
Mercúrio: Tomamos teu partido quando lutavas pelo Olimpo e lutamos a tua pugna , ó Júpiter, e nem assim reconheces quem é o que te serve e é teu amigo? Ou será que o Poder, sim, o Poder engendrou em tua mente que todos são teus inimigos e potenciais almejantes ao trono que conquistaste? Vê, então, o quanto este é perigoso! Olha para ele veja o quanto te envenena a alma!
Poder: Tu estás enganado filho de Júpiter. Eu sou companheiro de teu pai e de todos os que me detem. Não os forço a nada, porém o sucesso ou ruína de quem me detem é proveniente unicamente dos atos praticados por estes. Acrescento ainda que isso, sucesso ou ruína, pode suceder a quem tem ou a quem não tem poder. Vê, então, que Eu não tomo parte nas empreitadas dos imortais e dos mortais, tão-somente sou alguém que é desejado e por mim fazem loucuras, até trair o seu próprio sangue. Acaso, não conheces a História?
Mercúrio: Bem sei que és a cobiça de todos! E que também torces a cabeça...
Poder: Não me ponhas como o culpado de tudo porque de nada o sou. Tua mente está enevoada pelo previsão da perda do império por Júpiter e por temeres isso, pois fatalmente se chegará a ti destino semelhante. Porque onde está agora Saturno, talvez, estejais vós em um outro tempo.
Júpiter: Calai-vos e deixai-me em paz!
Coro
Como pode ter paz quem não vê saída para o seu infurtunio? Pois aquele que poderia fazer cessar tamanha opressão cala-se. Ó Prometeu, abra a tua a boca e reveles ao pobre Júpiter o que ele tanto deseja saber. Mas bem sabemos que não o farás porque de teu silêncio sairá a tua liberdade e do que escondes a desgraça do então soberano. Verás, desse modo, o império daquele a quem apoiaste na rebelião contra Saturno e que te puniu por entregar aos humanos o fogo, atributo sagrado, ruir como acontece com todos os impérios. Teu justo ódio ao atual déspota do Olimpo será saciado. Por enquanto calemos, ele ainda governa.
Júpiter: Já disse calai-vos! (Coro e Mercúrio se retiram em silêncio) Quero ficar só e lamentar a minha impotência ante o inevitável destino. De que vale a onisciência e a onipotência se estou nas mãos do Destino? E tu, Ó Poder, que valia me tens quando chegar o meu fim? Acaso ficarás do meu lado ou se bandeará para o outro? Bem sei que tu és volúvel.
Poder: Assim como Mercúrio, permita-me dizer, tu também fazes mal juízo de mim. Pode uma donzela não se entregar a quem a conquistou? Tu me amaste, cobiçaste e lutaste por mim; seu pai, Saturno, foi destronado e pertenço agora a ti, se outro fizer o mesmo contigo, a donzela se entregará a ele, nada mais justo. Vê que não sou volúvel, sou conquistado!
Júpiter: És volúvel! Que amigo não permanece até o fim?
Poder: Jamais disse que sou teu amigo, porém permaneço contigo até o fim. Depois...
Entra o Destino
Júpiter: que é isto que ouço? Um alarido, um barulho ensurdecdor. Quem és ou o que és tu?
Destino: Sou aquele que tu temes, mas que foi criação tua. Vim a ti para cumprir o que está determinado pelos teus atos. Não temas o que construíste. Tema, si, as suas consequências! Porque outro semelhante a ti e saído das tuas entranhas há de abater o teu poder e lançar mão do trono que usurpaste de teu pai. Olha e vê que o Poder já pende para outro lado.
Júpiter: Talvez, seja melhor assim. E quem sabe, o Tártaro seja melhor do que a angústia eterna a que estou submetido desde que Prometeu abriu a sua boca e sentenciou-me à perda de meu império! Adrasteu! Adrasteu, quem sabe aí não esteja a tua liberdade, pois o Poder aprisiona e livre serei dele quando o que vê for libertado. Porém, o Tártaro infunde-me terror!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Gripe A, O retorno!


Hoje resolvi voltar a um tema já exposto aqui: a gripe A. O retorno ao assunto é derivado da minha não compreensão do pensamento das nossas autoridades, se é que elas pensam, digo isto por que a campanha de vacinação é meio esdrúxula e por ser assim, não contempla uma boa maioria de pessoas que, a meu ver, estaria também propensas à contaminação pelo vírus da Influenza A. Notemos que as autoridades sanitárias trabalham com um universo de pessoas sujeitas a possibilidade de se contaminar bastante limitado. Temos atualmente, milhões de crianças e estudantes que não serão objetos da campanha de vacinação. Porque ao limitar de seis meses a menores de dois anos quem pode receber “gratuitamente” a imunização, forçosamente, exclui crianças acima dessas faixas etárias até os vintes anos, englobando dessa forma um imenso contingente de brasileiros cuja exposição ao vírus talvez seja também mais propício, por se encontrar quase sempre em horário da creche ou escolar em grupos e em contato com diversas outras pessoas em ambiente fechado. Não concordo com a estratégia do governo por não contemplar esta grande maioria da população, visto que ela solapa um dos mais básicos diretos do homem, o da saúde. Afinal, além de ser um direito, temos que este ou os pais destes são cidadãos pagam os seus impostos e esperam vê-los revertidos para o seu bem-estar. É o que não acontece aqui!
Todos os grupos que são objetos da campanha merecem o ser, porém as crianças e os estudantes não possuem o mesmo merecimento? Parece que não, posto que ninguém, que eu saiba, questiona essa exclusão. Queira D’us que não tenham motivos mais tarde para fazê-lo. Porém, eu pergunto: tal exclusão se dá por qual motivo? Incapacidade dos laboratórios em fornecer vacinas suficientes? Economia de recursos? Bem, se os laboratórios situados em nosso território não conseguem suprir a demanda, que se compre em outro lugar (se houver) e se não estão conseguindo produzir o suficiente como explicar que a rede privada de saúde vacinará as pessoas por um precinho bem “módico”, entre R$ 60,00 e R$90,00, segundo a imprensa? Para um país onde o salário mínimo é muito mínimo e não basta para as necessidades mais básicas de quem o recebe como bastará, para quem não está nas faixas etárias e categorias destinadas à vacinação, se imunizar? E se for economia de recursos é meio estranho ser isto visto que obras e mais obras escoam rios de dinheiro que dariam com certeza para imunizar toda a população do Brasil. Entretanto, saúde não é visível e talvez, na mente dos políticos é melhor construir que todos vêem do que investir em saúde, educação e segurança, que supostamente ninguém enxerga. Mas, ledo engano é este, o melhor legado que um político pode deixar para a posteridade é ter contribuído para o aprimoramento de seu povo, sociedade e Estado. Acrescento que ara ter tal visão é necessário ser um estadista e o Brasil é frustro nesse aspecto.
A vacinação não é de forma alguma gratuita, o povo paga imposto e paga muito. Excluir uma grande massa de cidadãos de seu direito à saúde é perpetuar o que sempre foi corriqueiro no país, não investir na saúde e não contemplar o direto que o cidadão tem de ter sua saúde e vida preservadas. Bem, por aqui eu paro.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Déjà vu

I
Li recentemente a peça Prometeu Acorrentado, na qual este deus grego, após auxiliar Júpiter a conquistar o Olimpo através de um golpe de estado contra seu pai, cai em desgraça porque não só se apiedava dos humanos, mas principalmente por ter dado a estes o fogo, que até então era um atributo divino. Boa peça e excelente fonte de conhecimento da mitologia grega, onde pode-se ver como os gregos antigos explicavam os fenômenos que os cercavam, via a religião, o sagrado. Mas, isso é somente mitologia e deuses antigos, cujo nomes alguns nem devem falar (entre, estes me incluo), segundo o mandamento do seu D'us. Porém, não escrevo aqui sobre atos divinos, senão de humanos. E, bem humanos! Pois somente estes fazem coisas humanas, isto é, todo mal contra o seu próximo. Creio que deveríamos se mais divinos em nossas atitudes e menos humanos a cada ação. Talvez, assim as pequenas e grandes barbáries não acontecessem diariamente.
II
Nesta semana que segue, mais um ônibus foi incendiado no Rio e como sempre pessoas saíram feridas física e psicologicamente. Sentimos ao tomar ciência de notícias como essa, que envolvem violência uma sensação de déjà vu. Como se elas fizessem sempre parte o nosso cotidiano, sempre a vemos, sempre se repetindo. Parecendo coisa normal! O que não é. Nossa sociedade está doente. Não em fase terminal, porém, gravemente enferma. Temos que compreender isso e buscar a solução, mas qual seria esta? Uns dizem que a eduacação é a melhor solução, outros, o fim da injustiça social. Para alguns a pena de morte resolveria a questão, esquecendo-se que no Brasil ela, embora negada pela Constituição, existe de fato, provando isso as chacinas que acontecem em locais pobres do estado. Acaso, alguém já viu alguma chacina em bairros nobres e envolvendo gente rica? Não, porque historicamente aqui sempre se associou pobreza com vagabundagem e malfeitor e rico não oprime rico, pois o Estado está nas mãos desse tipo de gente. Ainda há aqueles (dentre os quais me incluo), que buscam a via religiosa como o fim da doença que atinge nossa sociedade. Você em qual categoria se encaixaria ou faria de outro modo?
III
O que vemos atualmete é uma coisificação do homem pelo homem. Para aqueles que lançaram combustivel no õnibus e nas pessoas, estas não eram pessoas, eram coisas que poderiam ser queimadas. Entretanto, eles próprios não se veem como gente, se enquadrando na mesma redução em que reduziram os seus semelhantes. Quem sabe um dia éles venham a ser as vtimas ao invés de serem os algozes de hoje? A coisificação do homem pelo homem é um dos sintomas de que a sociedade está gravemnte inferma. A personalização do homem talvez, seja a cura dessa doença, pois ao vermos o homem como pessoa poderemos dar um salto de qualidade em nosso relacionamento com o próximo. devemos ter sempre em mente usamos e descartamos as coisas, as pessoas amamos. Pois, é direito delas serem amadas, terem sonhos, desejos e foram feitas à imagem e semelhança de D'us.
IV
Procura ter atos divinos, atos de respeito e amor ao próximo, evitando assim a coisificação de seu semelhante é ver que também somos pessoas, gente e feita à imagem e semelhança de D'us como àquele que está ao nosso lado e partilha dos mesmos direitos que temos. Pensemos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Pessah

Prepare-se, pois dia 30 deste mês é Pessah (a Pascoa), na qual se comemora a saída do povo de Israel do cativeiro egípcio depois de 400 anos de escravidão. E conforme, o espírito da festa devemos comemorar, segundo manda a Tora, com pães asmos e ervas amargas; chocolate e coelhinhos e ovos de páscoa devm ser excluídos dessa festa, porque não fazem parte dela, assim como nem de longe lembram qualquer sofrimento da escravidão. Assim também devem proceder todos que depositam fé em Yeshua, pois outrora estávamos encerrados na escravidão do mundo (Egito) e fomos libertados dele por meio do Messias. Lembrando que já temos o Cordeiro e que nos basta comer os pães e as ervas amargas em lembrança não somente da libertação do povo hebreu como da nossa também desse mundo cruel e escravizador. Portanto, nada de fermento em sua casa durante os dias da Pessah, nem consumí-lo em suas refeições, porque isto é mandamento do Altíssimo.
Pode parecer estranho falar de pessah neste mundo Ocidental não-judeu, porém é perfeitamente natural que falemo para nós mesmos disso. Posto que o que hoje é cristiansmo no passado não passava de uma seita do judaismo, até que ocorreu o afastamento do Caminho de sua matriz. Uns dizem que os do Caminho foram expulsos por serem heréticos, outros que o afastamento era necessário, porque os judeus esperavam o Messias, enquanto os do Caminho criam já tê-lo, juntando-se a isso o fato de o rabino Akiva ter afirmado que Simão Barkohba, líder da revolta contra Roma (132-135) que leva o seu nome, ser o messias e ainda as diversas atitudes e escritos antjudaicos produzidos pelos chamados pais da igreja e seus sucessores temos o cadinho onde foi forjada a separação e o consequênte esquecimento das raízes judaicas da fé hoje chamada de cristã.
Uma volta ao passado, não só um volta, mas um retorno e uma apropriação daquilo que pertence a todos que creem no D'us de Israel, nas promessas feitas ao pai abraão, no Messias e Rei de israel, Yeshua. É um direito dado pelo Altíssimos e um dever do crente, visto que os mandamentos estão aí para serem observados e dentro dles temos as festa fixas, que são perpétuas e que constituem um direito nosso e um sinal de que somos povo de D'us. Lembremos do Sábado, isto é, do descanso que há no sétimo dia, ele é o sinal entre D'us e seu povo como também das outras festas, nesse caso da Páscoa. Se você serve ao Altíssimo procure comemorar as festas confome as Escrituras. Você só tem a ganhar. Um abraço.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A mão de qual deus?

Esta semana tive o desprazer de confirmar a minha teoria: alguns cristãos perderam a noção do que seja a mínima medida do bom senso. Digo isto porque, na sexta-feira tive uma visão bem surreal do que é o sincretismo (religioso), o qual o dicionário define como " sistema que consiste em conciliar os príncipios de várias doutrinas; ou ainda, amálgama de concepções heterogeneas". Sal grosso, rosa vermelha, e outras parafernálias esotéricas a IURD já fez uso em suas práticas, digamos, religiosas, as quais de modo algum se coadunavam com as Escrituras. Lembram-se do perfume do amor? adicionado a isso temos, creio eu, e salvo engano, águas do rio Jordão e outros produtos para "auxiliar" a fé dos seus membros. Mas, porém, todavia, nada, nada! Nada ultrapassa. Ou será posssível que criem algo que o faça? Nada ultrapassa a mãozinha de papel que, segundo eles afirmam, representa a mão de deus. Mas, de qual deus?
Um homem de vestes brancas, é uma batina! Prega ou que seja e leva a pessoa a crer que se ela usar a citada mãozinha para um determinado fim, como por exemplo, por em cima de um processo, este será julgado favoravelmente àquele que assim procedeu. Afinal de contas, a mãozinha representa a mão de deus, mas de qual deus? Será que não estaríamos diante de um caso explícito de indução a idolatria? Se não, no mínimo, estamos em face de uma tremenda simpatia evangélica. Desculpem-me os evangélicos e todos que, como eu, não suportam superstição e as simpatias, mas um pouco de bom senso é tremedamente salutar. Historicamnete, as igreja protestantes que sairam da Reforma do século XVI não levavam nada disso para o seu seio, nem induziam os seus membros a tal feito. Eram as Escrituras ou nada!
Hodiernamente, parece que a coisa mudou. Uma denominação que se diz evangélica, destoa grandemente da prática evangélica se assemelhando a tudo aquilo que combateu no passado, se é que combateu algum dia. Arrotava palavras e mais palvras contra a igreja católica e eis um dos seus pastores de batina igualzinho a um padre. Deve estar fazendo alguma confusão ja que Universal é sinônimo de católico e isso eles estão levando bem a sério. Esta mesma denominação descia o pau em quem tinha práticas esotéricas em suas doutrinas e lançava ataques e mais ataques contra as religões de origem africana e eis a sua sessão do descarrego, onde homens se vestem de branco à semelhança dos sacerdotes dos cultos que combatiam. Diante dessa estapafúrdia simbiose uma pergunta se impõe: Estão se apropriando de elementos dessas reigiões que espancavm para atraí-los à sua fé ou francamente perderama compostura?
Dizer que um pedaço de papel em formato de mão representa a mão de Deus e que por meio deste Ele agiria é uma ofensa tremenda ao Altíssimo. E, é levar o povo com certeza ao caminho da idolatria que Deus abomina. Por causa da idolatria um povo agou um preço muito alto, será que ninguém aprende com a História. Israel aprendeu, façamos o mesmo, combata-a. Por fim, essa mão é de qual deus? De um falso deus com certeza, pois do Verdadeiro, nem pensar. Um abraço.
gripe A
O governo brasileiro comunicou que aumentará faixa etária para a vacinção contra a gripe A. Bem, chegou aos 39 anos; entretanto, não me alcançou, pois estou, junto com a legião dos quarentas e tantos outros "entas", excluído dessa imunização. Bem, segundo crer ou quer fazer crer o governo, estamos distante do virus da gripe. Tomará que ele, o vírus, saiba disso e não tente se engraçar para o lado dos "entas", porque aí, iria por o nosso governo em maus lençois e maus lençois por maus lençois, já bastam os que ele mesmo produz para si. Não seria de bom tom que o vírus da Influenza A o colocasse em em mais uma situação vexatória.
Urge que o MSV ( Movimento dos Sem-Vacina) promova uma campanha em nível nacional para uma ampla, geral e irrestrita vacinação de todos os nascidos ou que habitem o território brasileiro. Porquanto, democrático é o vírus, não sendo seletivo como nossas autoridades que com suas bundinhas, isto é, braços já furados esperam um comportamento previsível do que não é previsível. Ou será que fizeram um acordo com o vírus? Bem, aí já seria muita sacanagem!
Escrevo como leigo, porém, não me comporto como tal. E inquiro: para haver uma vacinação ampla, geral e irrestrita é necessário o que? Dinheiro? Doses de vacina no mercado ou vontade política? Tenho eu minha resposta. No entanto, por não confiar em governos não me sinto à vontade em torná-la pública; sabem, né, processo, juíz, cadeia me dão calafrios! Você tem a sua resposta? Se tem pense nela e veja se não é estranho isso. Se não, procure uma. Mas, num ou noutro caso, exija que os nossos governantes promovam uma vacinação ampla geral e irrestrita. Por que? É um direito de todos que nasceram ou habitem este país e ponto final. É seu direito! Viva o MSV!!!
Vá ao portal do Ministério da Saúde e veja o cronograma de vacinação e se informe. Um abraço.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1616

Assunto meio sangrento

Estamos acostumados a ver em filmes e até em reportgens, algumas tendenciosas, determinados grupos étnicos serem taxados como terroristas. Em qualquer roteiro de filme que versa sobre o assunto é básico e fatal que um árabe seja o terrorista. E, para não demonstrar muito o seu racismo é posto um, ou outros que agem segundo o pensamento do que teve alguma perda e por isso busca, não justiça, mas vingança. Holliwood é mestra em fazer isto. No entanto, ainda é uma aprendiz em questionar o sistema que produz e reproduz esse tipo de gente, que talvez poderia ser outro tipo de gente ou quem sabe, gente como a gente que não move uma palha diante da injustiça promovida pelas potências mundiais e seus governos.
Assunto meio sangrento este. Porquanto trás à memória o que espouca pelo mundo e vemos pela mídia; as ações e imagens que mostram o quanto o homem pode se tornar besta-fera a ponto de, supostamente, em nome de um deus, de uma causa, que pode ser uma deusa para quem a segue, destruir a si próprio e ao seu semelhante. Sendo por isso mesmo chamado de terrorista. Entretanto, o que vem a ser um terrorista? Como eles nascem? Para o poder estabelecido, a mídia e as vítimas de suas ações este é alguem sem consideração com a vida do próximo e que não argumenta politicamente, que prefere infundir o terror a negociar com os possivei oponentes. Olhando por essa ótica, até que seria convincente e oportuno para o poder estabelecido crer em sua cartilha, mas e quando a mínima reivindicação não é ao menos contemplada? Será que o desespero poderia ser um dos fatores que levaria alguém a sair por aí pagando com a mesma moeda o que (supostamente) lhe fazem ou fizeram? Escrevo aqui dos casos em que a arrogância dos poderosos leva o miserável a essa situação! Não estou defendendo tais ações ou quem as perpetra, porém, urge que pensemos sobre a doença, nao sobre o sintoma dela. A minha tese é que o terrorista nasce das injustiças, e isso é básico, pois quem tendo sua barriga cheia, seu lar bem aconchegante, suas aspirações respeitadas, sua pátria com território bem delimitado e respeitado se insurgeria contra A ou B? São os homens com suas ganâncias que produzem homens dessa estirpe que de modo algum se difenciam de quem os produziu.
Ao longo da História vemos um desfilar de atos que de acordo com o interesse em jogo podem ser ou não classificados como atos de terror e o seu autor, um terrorista. Voltando ao tempo do Império romano encontramos a figura do sicário que fazia questão de cometer a execução de sua vítima em público. Este para alguns judeus era patriota, para outros, somente assassino - ainda mais se fossem colaboradores do invasor- e, finalmente para os romanos, terrorista e receberia toda e qualquer denominação pejorativa. Gravilo Princip, que matou, em 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando da Áustria para os austríacos se enquadraria como um terrorista, já os sérvios o veriam desse modo? E aquele oficial alemão que participou de um complô para eliminar Hitler como seria reconhecido? E para finalizar, como seria classificado um ataque aéreo ou naval que os EUA adoram fazer contra posições de quem eles classificam como terroristas e atinge vítimas que não fazem parte dessa pendenga? Efeito colateral ou assassinato? Terrorismo de Estado? Bem, para os parentes das vítimas, assassinato e terrorismo de Estado, mas para a mídia americana e a nossa que é bem subserviente, efeito colateral. Será que chamariam assim se fossem as vítimas estadunidenses ou de qualquer país que domine a imprensa? É claro que não!
Para mim, terrorista é quem está do lado da coronha do fuzil, quem está de posse de uma bomba e tem o dedo no detonador, quem levanta voo e a 20 000 pés lança uma bomba, quem em um navio a não sei quantas milhas manda um 'presente' indigesto a quem está vivendo sua vida e de repente perde tudo. E principalmente, que terroristas são os líderes e governantes que transformam homens em bestas-feras. E, parafraseando, suavisando e adaptando Renato Russo, estes são os generais de dez estrelas que ficam atrás da mesa com o "ânus" na mão, porque não o metem em confusão. Afinal, os peões e que pagam o pato, não os reis. Um abraço.