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domingo, 31 de outubro de 2010

Lobos e homens

Fonte: Wikipédia
Thomas Hobbes disse em linguagem política o que a Bíblia diz ser uma escolha do homem

Certo filósofo disse que o homem é o lobo do próprio homem. Discordo frontalmente, mesmo sabendo que esta afirmação está em termos políticos, pois é uma questão de escolha. Levado por desejos, isto é, se o desejo o controla, porque temos que controlá-lo, não ele a nós, o ser humano pode muito bem agir como um humano e dar vazão aos seus mais baixos desejos, e então, só então vir a tornar-se o lobo de seu semelhante. A história de Abel e Caim, o primeiro fatricida e homicida dentre os homens, nos dar a dimensão de o quanto um caminho reto pode ser posto de lado ao se dar ouvidos ao que não se deve ouvir. Não vou entrar aqui no mérito do  motivo que levou D'us a  repelir a oferta de Caim e aceitar a do justo Abel. Porém, falarei um pouco da escolha.
Do próximo, podemos ser: o guardador ou o algoz. Partindo dessa premissa, vamos identificar o algoz. Este se apresenta, quase sempre, vestido com peles de cordeiro. A sua opção não interfere com a essência do homem decaído, antes, faz a vontade deste. Na sociedade encontramos diversos tipos que se enquadram perfeitamente na noção que estamos passando aqui do lobo do próprio homem. Aquela pessoinha que ama o poder, o político - somente este? Não, há outros desse tipo -, o religioso, que destrói a crição de D'us fisica, psicologica e/ou espiritualmente, o familiar que abusa de quem deveria proteger, o marido ou esposa que oprime o seu cônjuge, chegando as vezes ao assassínio, o aluno que subtrai do professor o respeito e estima ao ver neste as figuras ausentes dos pais e da sociedade, o professor que se abstem de sua missão enquanto profissional de educação. Todos estes são lobos, alguns usam peles de cordeiros, outros, não por serem declaradamentes lobos devoradores. Ambos são perigosos, porém, o mais perigoso é aquele que diz ser uma coisa e demonstra por seus pensamentos, atos e atitudes algo diverso do que professa ser.

Dizem que as coisas más  têm mais divulgação. É verdade. Qual jornal sobreviveu noticiando somente coisas boas e que edifiquem? Não respondo que nenhum, pois deve haver em algum lugar deste planeta aqueles que, subvencionados, resistem ao mercado que consome o que de pior tem no ser humano. Mas, tirem-lhes tal apoio e no mesmo instante estão fadados ao fechamento. Ao contrário das coisas más, as boas necessitam de divulgação porque são contrárias ao que apraz o homem, visto aqui como ser decaído, e que se ofende com o que é reto e justo. Escrito isto não vejo necessidade de identificar àqueles que não se enquadram na figura do lobo do próprio homem, pois, por exclusão, já a temos. Mas, para ser sucinto e não deixar sem oposição o devorador, olhemos para o genuino cordeiro que não possui, por baixo, outra pele e que faz a opção de ser o guardador de ser irmão (do próximo), porque quem não guarda  aquele que lhe está confiado para cuidar tornar-se-a o seu algoz. Os Cordeiros, devem cuidar de seu semenlhante. Então, estes falam: Sim, SENHOR, eu sou o guardador de meu irmão.(1)


(1) "E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? (Gn 4.8,9)