Analfabeto. O que é um analfabeto? Esta pergunta é facilmente respondida. Um analfabeto é quem não sabe ler ou escrever. Mas como se formam os analfabetos? Eles, em sua maioria, querem continuar assim, à margem de uma sociedade na qual os símbolos pulam e pulam trazendo informações que eles não têm acesso por que não conseguem decodificá-los pois lhes faltam os instrumentos necessários para isso? A resposta pura e seca é não para esta segunda questão. Agora quanto, vejamos o que podemos escrever a respeito da primeira. Os analfabetos se formam devido a vida severina que os homens investidos de autoridade ofertam ao pobre e às vezes, miserável, que o Brasil produz e não dispensam legítima igualdade de oportunidade para que este possa desenvolver suas potencialidades e capacidades. Tornando-o um cidadão estrangeiro em sua própria terra. Posto que vê as palavras grafadas, porém não lhes atinam o significado. E também um referencial negativo quando se quer ofender ou enfatizar algo que o outro não sabe, ou também quando se deseja mostrar mais conhecimento do que o próximo. Não é assim? É desse modo mesmo, se quero mostrar que sei mais do que o outro, negativamente o chamo de analfabeto. E mesmo sem querer concordo com maioria que o analfabeto é um cidadão não-positivo, mesmo com os seus direitos, supostamente, em pleno uso.
Mas, não seria o analfabeto apenas uma vítima dessa sociedade onde tudo ainda é concentrado? Parece que sim. Temos um país que nasceu sob a égide da concentração de terras e por conseguinte de riquezas e poder. Onde, logicamente até o conhecimento de certa forma foi dominado por uma minoria que podia ter acesso a ele, enquanto a grande massa da população era relegada a um segundíssimo plano em relação a esse direito social básico. Mas como falamos de Brasil no qual um certo Presidente disse que a questão social é um caso de polícia, e isto no início do século XX, supomos que embora tenha havido mudanças no entendimento da questão social e mudanças banhada por muito sangue de trabalhadores, pois não há no mundo elite alguma que dispense algo ao povo que não seja através de lutas. Entendemos, porém, que a mentalidade de certos cidadãos não se adaptaram aos novos ventos que creio sopram pelo Brasil e mesmo que ponham uma roupagem politicamente correta em seus discursos ao levantarem bandeira quando defendem algo que supostamente creiam, uma causa, revelando em outras ocasiões aquele ranço preconceituoso típico das elites quando se referem ao povo. É historicamente comprovado que os direitos políticos vieram bem antes dos sociais. A sucedânea do Império rompeu com o voto sensitário e o fez praticamente universal, excetuando os praças de pré e os analfabetos que mais tarde seriam incorporado ao processo eleitoral, mas não fez uma política eficaz para erradicar do país o analfabetismo, produzindo com isso mais vítimas , os analfabetos.
Escrevo este texto devido às declarações de um certo cantor baiano que mostrou todo o seu preconceito (Ah! Novembro!) ao chamar Lula de analfabeto mostrando como pensam alguns brasileiros daqueles que eles julgam ser inferiores, chamando-os de analfabetos. Não é essa a postura que esse cantor teve ao fazer tão exdrúxula declaração? E par fechar o caixão, iso é, a boca do Caetano essa outra afirmação dele também não está eivada de preconceito? Textualmente ele disse ao se defender: "Não sou muito bom nesse negócio. Sou como umas moças que eram bonitas, apareciam nuas nos filmes e tinham de ter uma opinião política. Eu sou assim. Não sei se tem que mudar (as regras da lei). Mas repito: sou como aquelas moças. Não estudei direito." Parece que a emenda ficou pior do que o soneto. às vezes é melhor ficar de boca fechada. pois assim não entra mosca ou quem sabe não sai merda! Que tal pensarmos antes de emitir qualquer palavra? Para quem é formdor de opinião é temerário abrir a boca sem refletir, ou melhor, sem refletir corretamente porque então poderemos destilar preconceitos ou criar outros. Uma coisa é discordar de um governante e de seu governo, outra é fazer um ataque pessoal se utilizando de algo criado pela injustiça que grassa pelo Brasil cujas vítmas são extensas, incluindo nelas os analfanetos.
Assunto passado e até já esquecido pela mídia, que a tudo consome e lança fora por lugar escuso. Porém, achei por bem escrever sobre isso para refletir sobre o assunto e visando que possa daqui desse pequeno espaço ajudar com um pequeno grão de areia na construção de uma sociedade melhor e sem tantas injustiças como as que temos atualmente.
Dezembro!(Ah! Dezembro!) Mês no qual todos os homens se irmanam e vivem em comunhão do comércio, todos come
moram o nascimento do Salvador, não importando sua coloração religiosa; todos "torna-se" cristãos em obediência ao
deus comércio. Pois as lojas anunciam seus produtos desejando um feliz natal. Aí você vai ver quem são os dono delas
e encontra um judeu, um muçulmano, budista ou qualquer desses ista que ocorrem pelo mundo. Dê uma passadinha
na SAARA ( no Centro do Rio) e comprove isto. Seria hilário se não fosse trágico! Mas o deus comércio assim determina
aos seus fieis são obedientes e transformam essa festa inventada pela igreja católica em algo mais bizarro ainda! Uma
pena que as pessoas prefiram a fantasia de comemoração e não a verdade. Se ela quisessem a verdade dariam um chu
te no saco de papai noel e tirariam o carvalho do seu interior e veriam outra realidade que não essa afronta travestida
de festa religosa, na qual a bebedeira e glutonareia imperam e significado espiritual que deveria ter nem chega a
nascer. Isto posto, morra a mentira e viva a verdade! Conheça-a e ela trará uma liberdade tal que você jamais quererá
se apartar dela! E, então, aquela doença consumista do compre,compre que o deus comércio inocula nas pessoas
não se apegará em você. Que tal promover uma total libertação dessa bobagem chamada natal. Comemore antes a morte
do Salvador, ela traz vida! Um abraço
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