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Falcon, herói da década de 80, que a Estrela fabricava. Agora há no mercado um sósia dele sendo vendido em
lojas de produto de evangélicos. Este sósia não vem com a roupa de militar do citado heroi, em seu lugar usa um vestido branco e é intitulado,
"Jesus, o Filho de Deus". Dizem que ele, o sósia, não o Falcon, faz citações bíblicas e é articulado e coisa e tal; ev que até que serviria para evangelizar. Dizem isso tudo para vender o produto fazendo como tantos outros fizeram ao longo da História quando interessava ganhar dinheiro às custas da fé alheia, um belo exemplo disso foram
as conquistas muçulmanas e as cruzadas que ocorreram no passado e
os picaretas que surgem, a exemplo dos do passado, em todas as religiões.
Um pouco de juízo e cuidado para não dar vazão ao amor ao lucro seria muito importante para alguns empresários, embora reconheça que no mundo capitalista isso não tenha aquela importância que deveria ter, nada impede, porém, que se busque tê-los para não negociar com o que inegociável: a fé e seus elementos. Não escreverei aqui um tratado de teologia ou algo que seja equivalente, posto que escrevo para pessoas de diversas religiões; não caberia aqui expor uma teologia A, B, ou C, mas tão-somente lançar um protesto sobre o comércio que fazem com elementos ligados a fé. Quero deixar claro que isto não é algo que pertence unicamente ao Cristianismo, pois o encontramos em outras confissões; os aproveitadores da fé são democráticos e parasitam todas as religiões. Vendem de tudo em nome de sua fé; e dizem estar divulgando o que crêem. Não é contraditório alguém dizer que recebeu de graça uma música, um sermão ou um livro de sua divindade e depois cobrar para que outros tenham acesso ao que poderia ajudá-los em seu processo de melhoramento ou santificação ou qualquer que seja o nome que se dê a isso em sua fé? Ora, se não é de sua autoria, isto é, não foi criado a partir de seu intelecto, mas o seu intelecto foi meramente utilizado para transmitir por qualquer meio um mensagem para quem necessita, que direito se tem de auferir lucros com isso? Nenhum, posto que se estar usurpando de sua divindade e de seu semelhante um direito que lhes é inalienável. Mas, isso não entendem ou não querem entender, pois o seu deus, o dinheiro, justifica todas as suas atitudes e quando questionados dizem que é o seu ministério. Ministério uma ova que vão trabalhar de verdade e não se aproveitar da fé!
Este é um fenômeno antigo, basta somente consultar a História para se ter essa certeza, o comércio vinculado a fé não é uma inovação do século XX ou XXI, vem desde que o mundo é mundo. isso só faz aumentar como um câncer que corrói as entranhas das religiões e a consciências de determinados homens. Se constituindo isso uma vergonha e uma afronta para aqueles que pretendem viver de acordo com sua fé. Negocia-se de tudo não importando o quanto isso possa ofender ou não a terceiros ou até mesmo ao que diz, para aqueles que são de religião revelada, o seu livro que em tese lhes seria a única coisa intocável e merecedora de toda a consideração e respeito, mas o dinheiro, sempre ele, fala mais alto. Um exemplo disso é um boneco que está sendo vendido em uma loja de artigos evangélicos muito parecido com o Falcon (vocês se lembram do Falcon?) que pasmem, era nada mais, nada menos que o boneco de Jesus, o Filho de Deus conforme está discriminadado na caixa que o contém. Isso me fez pensar que o mundo evangélico, não digo que seja perfeito, está mudando muito porque até então, eu nunca havia tomado conhecimento que ele faziam imagem do Senhor para mim, essa prática era apenas de católico, não de evangélico. Bem, pelo menos os católicos, quando forem chamados de idólatras por alguns evangélicos, poderão retrucar dizendo no meio evangélico também há idólatras pois uma empresa de um evangélico(?) está fabricando e vendendo um boneco de Jesus. Mas, será que os dois não são idólatras? E, não seria a Trindade também um ídolo criado por homens? Para mim, sim. E com base nas Escrituras e História afirmo isto. Mas deixemos esta divagação e voltemos ao assunto. Agora o Salvador virou brinquedo de criança, resta saber se vai haver cara-de-pau ou sem noção que vai presentear o seu pimpolho com esse mimo.
As vezes penso que para alguns D'us é uma substancial fonte de lucro quando na verdade deveria ser de salvação. Um abraço e que tal dizer um não bem grande para quem quer mercantilizar a fé? E terminando falo como o Boris Casoy: isto é uma vergonha