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sábado, 8 de outubro de 2011

Esperança Tardia



Sabiá e Tico-Tico, órfãos da Guerra do Paraguai
Como se chamavam? Quem foram? 

Fonte:http://veja.abril.com.br/171203/imagens/historia6.jpg


Estudar a História é para mim algo muito importante. Mas, às vezes dá uma tristeza. Porquanto vejo a nela a brevidade da vida e por cima ou por baixo da “grandeza” dos grandes o sofrimento e sangue dos pequenos. Ontem li a respeito da Guerra do Paraguai  e dormi apaixonado daquela paixão que a gente tem quando se separa de um amigo ou de alguém que você nunca mais vai ver e semelhante àquela que contempla o inevitável porque já aconteceu. Enfim algo totalmente inexplicável. Talvez o termo mais correto seja compaixão e lamento pelas maldades humanas feitas a quem nem sabe o que é a vida
Sabiá e Tico-tico, segundo as legenda do livro, foram dois órfãos paraguaios que estavam “abrigados’ juntos às tropas brasileiras. Tais crianças na condição deles também eram chamadas de filhos do regimento; ou porque eram órfãos ou, porque seus pais faziam parte das forças militares envolvidas no conflito. Mas, deixemos de lado isso. Desejo escrever, ou melhor, indagar sobre esses dois meninos tão inocentes e já experimentados na dor e no sofrimento. Lembremos que estou escrevendo sobre um triste fato que ocorreu de 1864 a 1870 na mais sangrenta das guerras ocorridas na América Latina.


Sabiá e Tico-tico são dois exemplos da ignomínia humana e como eles há neste mundo uma enormidade de iguais a eles. Será que eles conseguiram sobreviver à guerra? Cresceram e foram homens felizes? Casaram, tiveram filhos, chegaram à velhice e puseram sobre os seus joelhos os respectivos netos? Até quando sofreram e lamentaram terem perdido os seus pais tão cedo? E, ainda, naquele momento que foi conservado além deles, será que ambos foram bem tratados ou somente serviam como pequenas mãos de obra para servir aos oficiais? São perguntas que não terão respostas. Entretanto, espero, numa esperança tardia, que ambos tenham tido uma vida melhor, tenham sobrevivido à guerra, tenham sido felizes, e que chegaram ater sobre os seus joelhos os seus bisnetos. Esta é a minha esperança tardia.


Sabiá e Tico-tico, os seus nomes estão no moinho chamado História que junto com o tempo leva a todos. Não me delongarei muito apenas o momento para citar um escritor chamado Herman Hesse que no livro Minha Fé, que em uma passagem diz, se não me falha a memória, que sente invejas dos católicos por terem a quem (ao padre) confessar os seus pecados enquanto os protestantes deveriam de modo solitário fazer a mesma coisa. Digo que gostaria de ser católico neste momento para poder rezar pelas almas deles, entretanto, não o sou e não creio conforme eles. Porém, espero que o Altíssimo em sua grande misericórdia tenha piedade de nossas almas. 



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