O homem é um ser muito estranho. É capaz de fazer belas composições, elevados poemas, sublimes atos. Porém, traz em si a possibilidade de agir de forma tão baixa que deixa em evidência a contradição que é o ser humano; bom seria se nós fôssemos menos humanos e mais divinos. Aí, então, só aí, deixaríamos de praticar atos irracionais como os que perpetramos contra o semelhante. Esta semana, tivemos um exemplo disso: Três estudantes de medicina agrediram um homem e, segundo as testemunhas, eles ao agredirem a vítima, chamavam-na de negro. Presos foram enquadrados pelo delegado que lavrou o flagrante em crime de racismo, o que foi desqualificado pelo juíz que concedeu aos jovens de "boa" família a liberdade. eixando claro que não fomos testemunhas do ocorrido, mas tendo um pouco de experiência no que concerne as ações do homem, posto que faço parte da espécie, compreendo que se não houve um racismo explícito de meliantes, o que se passou ali foi pelo menos um implicíto. De uma ou outra meneira o racismo imperou nessa atitude dos desses futuros "médicos".
Aqui no Brasil quem tem um pouquinho mais ou muito mais, em algum momento vai deixar destilar de si um certo racismo, baseado no eu tenho e você não. Não desconsiderando a questão racial, pois racistas existem em quaisquer dos grupos étnicos que habitam este planeta. O que emerge nessas pessoas é algo que no passado foi considerado "norma": o negro somente foi feito para trabalhar e apanhar. Lembremos que hoje ainda há pessoas com essa mentalidade. Esse caso exemplifica muito isso. Parece que o passado escravista do país o visita mediante algum idiota do presente. Que os idiotas me desculpem compará-los com tais pessoas, mas na falta de outra palavra... (continua)