AS SETE LEIS DE NOÉ: UMA INVENÇÃO HUMANA

Você embarcaria nessa onda?

O cristianismo nos ensinou que não devemos observar a Lei do Eterno. O judaísmo foi mais “generoso”, disse que temos que guardar as SETE LEIS DE NOÉ. Qual das duas religiões está correta? Ou nenhuma das duas? Nós, de origem gentia e crentes em Yeshua, devemos viver em estado de anomia ou segundo as sete leis?  Sabemos que todo aquele que cometer iniqüidade será rejeitado pelo Senhor quando da sua vinda. Também sabemos que as sete leis de Noé foram uma criação humana, as quais foram inferidas do entendimento que estes possuem da Lei e do Criador, isto significando que Elohim jamais outorgou para a humanidade tal espécie de lei: Em quais versículos de Gênesis, após o Dilúvio, D’us dirigiu tais mandamentos ao patriarca Noé e a sua descendência, em especial, a não-judia? Em nenhum, pois como já dissemos, tais não são encontrados na Bíblia, pelo menos com a feição que lhe dão. Porque falta justamente aquele mandamento que identifica o Criador e a criatura: o sábado. Dizemos isto porque todo estudo acerca do sétimo dia sempre baseia a sua observância lembrando a sua existência anterior aos Dez Mandamentos, fato que o poria IMEDIATAMENTE ANTERIOR a outorga da Lei a Moisés, no Sinai e ainda mais remoto ainda a esse evento e, talvez, mais próximo da geração que viu o DILÚVIO, fato que, segundo a teoria que formulou as SETE LEIS DE NOÉ, também o incluiria como mandamento a toda a humanidade, pois D’us o santificou após ter criado tudo, inclusive, os humanos e, se todos os patriarcas, assim, pode ser inferido, cumpriam os mandamentos de D’us. Então, seria possível que desde Adão, Noé e Abraão a observância do sábado também poderia ser hoje requerida a toda a humanidade, em especial aquela que tem fé no único Elohim?

1.   Avodah zarah - Não cometer idolatria.

2.   Shefichat damim - Não assassinar.

3.   Gezel - Não roubar.

4.   Gilui arayot - Não cometer imoralidades sexuais.

5.   Birkat Hashem - Não blasfemar.

6.   Ever min ha-chai - Não maltratar aos animais.

7.   Dinim - Estabelecer sistemas e leis de honestidade e justiça.

Fonte: Wikipédia

Diz um ditado mundano que de boas intenções o inferno está cheio. Será que ele estaria cheio de gente que acreditou que ao cumprir as sete leis de Noé chegaria ao mundo vindouro? E, ainda será que esta gente está, agora, fazendo companhia a quem embarcou na idéia que não é necessário cumprir a Lei do Eterno? Porquanto é a partir desses ensinos que muitas pessoas viveram suas vidas e morreram sua morte. Negar a Lei do Eterno aos cristãos e dar aos não-judeus uma lei criada por mentes humanas são ações equivalentes que ambos, judeus e cristãos, em algum momento tomaram em comum [acordo (?) com o diabo (?)] e que visavam manter suas religiões incontaminadas uma da outra. Mas, isto agradaria o Eterno? Bem, talvez, aos homens e muito mais, ao inimigo, a Satã. Respondemos assim, porque, não vem da parte do Eterno que a humanidade viva fora de sua Lei e Yeshua, o Filho do Pai, requer que os seus servos vivam de acordo com a Lei de D’us e cumpram os seus mandamentos, os Evangelhos, as Epístolas e Apocalipse confirmam isto. Somente os homens e seus sistemas religiosos, não.

Segundo a Epístola aos Efésios[i] todo aquele que crer em Yeshua pertence a comunidade de Israel, serve ao mesmo D’us. E o próprio Senhor Yeshua disse:

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10:16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.

 

Yeshua afirma que possui outras ovelhas que não são de Israel (deste aprisco), mas que convém agregá-las para que haja um rebanho e um pastor. Ora, se o Pai deu estas palavras a Yeshua quem são os homens para desqualificá-las e dizer que há para alguns membros do rebanho (os não-judeus) outra lei diferente daquela que o PAI deu a Moisés no Sinai?  Não é um contrassenso para aqueles que crêem nas palavras do Eterno dar crédito à tão falaciosa criação humana e diabólica imposição de algo que o não-judeu deve cumprir para aspirar ao mundo vindouro?  Visto que D’us é o mesmo e que Nele não há sombra de variação e que comprou mediante o sangue de seu Filho, o homem, então, por que Ele faria tal semelhante mudança em sua palavra. Concluímos, portanto, que ambos, judeus e cristãos, falharam com o seu D’us, pois ao tentarem proteger suas religiões (pois é evidente que esses homens fizeram de tudo para resguardar suas comunidades) afirmaram o que D’us não disse e invalidaram com suas ações as palavras Dele.

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[i]  Capítulo 2 de Efésios